domingo, 14 de junho de 2009

A vida vertiginosa dos signos.


A vida vertiginosa dos signos - Marcus Salgado

A vida vertiginosa dos signos é uma coleção de ensaios sobre os mais diversos temas: surrealismo; literatura e arte da belle époque; música eletrônica; afrofuturismo; arte erótica; drogas; ocultismo etc.

Com capa assinada por Konrad Zeller e oito collages assinadas por artistas plásticos pertencentes ao Grupo DeCollage (baseado em São Paulo) e com ensaio fotográfico de Su Suhara, a obra transita e interessa aos pesquisadores de literatura, artes plásticas e semiótica pela ênfase tanto na montagem dos textos como na informação visual – aspecto raramente explorado pelos autores de crítica e teoria literária e aqui trazido como um dos eixos de articulação da própria obra.

É um livro-caleidoscópio, exploração do ensaio em suas possibilidades múltiplas, desdobrando vasto território cujos limites se encontram entre o discurso crítico-historiográfico e o discurso poético, num registro pendular entre reflexão individual e criação coletiva. Nesta estrutura narrativa em dispersão são implantados textos de maior elaboração teórica, poemas, criações coletivas, um ensaio fotográfico, traduções etc., entremeados por ilustrações que dialogam abertamente com os textos. Com apuro gráfico que ressalta o prazer da leitura, A vida vertiginosa dos signos consegue ser, ao mesmo tempo, um livro de crítica literária e um livro erótico.

DADOS SOBRE O AUTOR

MARCUS SALGADO nasceu em São Paulo (1972) e mora no Rio de Janeiro. Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde lecionou curso de extensão sobre a literatura brasileira do século XIX. Investiga as ligações entre os movimentos artísticos do fim do século XIX e as vanguardas do século XX, bem como suas ressonâncias sobre a pós-modernidade. Participante do grupo de pesquisa “Ressonâncias do decadentismo na belle époque tropical” (CNPq). Editor da revista eletrônica www.rizoma.net. Membro do Grupo DeCollage, composto por escritores e artistas plásticos, sediado em São Paulo. Além da Literatura, explora as relações entre música e linguagem eletrônica, tendo participado de importantes festivais de cultura digital: Mídia Tática Brasil (São Paulo, 2003); Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE (São Paulo, 2003); Hipersônica (São Paulo, 2003); Isto é Música (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio, 2004).

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