domingo, 29 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009


A Sandra Nakaia.

Flor que arde en lo imvisible, la que a ciegas
Miramos, la que sin ver tatuamos, haciendo signos
Para recordarte, espejismo de piel
Trémula avanzas tal como si tocaras un misterio...
Ludwig Zeller



En la imagen de tu belleza convulsiva, bajo hasta su piel entrelasada de nuvenes radiantes
En un torvillon de sueño virginal llevo en mi corazon tatuado el vascilo de un espejismo
En el silencio cauteloso de tus lineas dibujadas de cuerpo diamante
Esplendoroso deliniamiento del espejo lunar en vuelta del sueño estonteante
Inbisible del silencio perfilado en la mirada destos ojos de japonesa
Emergido, al otro lado de la oriya tus labios en llamas
Copenetrado en arpegio de plumas soniferas, del mas espledoroso deseo aromatico
Del cuerpo ornamental desta musa dibujada, de labios “boca” de Jaspe refletida
En el espejo tremulo su cuerpo bañado de sandalo en la curvatura de plataforma lunar de mis manos
Un abismo refaladiso cubierto en tus ojos
Laberinto de plumas artificiales de su cabellera, roban el aire
En vuelta la estampilla rota del sueño echo polvo
Renasce el sonido, tu vos en mi cuerpo de terciopelo, encrustado en el mar de un por venir
De las olas de tu cuerpo

Un grito desesperado en tela-araña donde mis manos son apenas polvo
deste universo en torno de ti
La lluvia de jasmin-de-porcelana baña el cuerpo en las alfombras de mi
musa Petalina

En tus cabellos cristalinos esta forjado el sueño elaborado todas las noches
Transcorriendo hacia a la boca a dentro el gusto sifrado de los lábios tumefactos en
Flor de cerecera sumergida en los grandes senos afrodisiacos de geisha
Rompiendo el silencio tumefacto envuelta de ti
Con mis ojos mirando asi a dentro siento el aliento de la pación neste universo afrodisiaco
En el toque de pluma corriendo en mi piel desnuda cuado nos amamos
Mas aya de la imagen refletida en mi espejo silencioso los signos lacteos destos cuerpos
Deseados en los sueños de ultra mar bajo la luna purpurea de los amantes.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Renato Souza.


http://www.flickr.com/photos/tarologo

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Caligramas.


Konrad Zeller chama de “Caligramas” a série de poemas visuais que executou a partir da leitura de textos de Göethe. É um termo que implica, necessariamente, ênfase na mão. Na mão mágica. Num processo capaz de revelar os universos que persistiam guardados em cada poema. Numa obra de arte cuja intenção oculta é instigar a meditação ativa. As forças contraditórias atuantes sobre o espaço textual mostram aos olhos o quanto eles andam viciados pela ilusão da continuidade, pela ilusão da linearidade. Dos textos originais de Goethe restam apenas linhas de força, diagramas dos conflitos experienciados pela alma em fricção dúplice - com o mundo e com o texto. Ao remixar Göethe, foi com os dois pés em vôo que Zeller entrou pelo território da poesia sampler – o que é muito bom, pois poesia se faz pelo menos dois metros acima do chão, em vertical ou horizontal postura. Seu vôo é feito em latente sincronicidade com o tempo do poema alheio e com o mundo microscópico das letras que o compõe. O texto, moído até estado de pré-corpo, com a eficaz liberação das unidades mínimas da escrita, abre-se a permutações moleculares e recombinações silábicas, remontagens e desleituras. De frente a cada caligrama, no intervalo entre o fechar e o abrir das pálpebras, outras palavras surgem, sem contar a perturbação que experimenta a retina do receptor, que faz lembrar o cinema-epilepsia proposto por Tony Conrad, com o filme The Flicker, ou mesmo as audaciosas composições para saxofone de La Monte Young em que várias notas se encapelam dando a ilusão entretanto de um som estático. Ilusionismo? As palavras engendram diagramas de forças impalpáveis mas atuantes, campos magnéticos minados. Eis mágica. É o mágico que se permite perder o controle sobre o truque. Ex-mágico. O mágico que poderia materializar pombas mas de cujo chapéu saem leões e panteras famintas que não serão capazes de comê-lo para se entregarem a seu apetite voraz de engolir o mundo em redor, o mágico e os leões e as panteras famintas esquecidos de antagonismos como forma e fundo, sujeito e objeto. Dotado desse estado de espírito monista, em que liberdade e disciplina se dissolvem, é que Zeller se entrega à execução dos caligramas, articulando sentidos inusitados para os textos de Goethe, palavras-abertas, palavras-leques, terceiro sentido. Pairam sobre os caligramas vestígios de uma precisão milimétrica da mão, rainha implacável montada sobre a tesoura ou o estilete, cortando no papel os cachos-filigramas de letras, parindo criaturas verbais, vegetações de signos. Numa mão, a lâmina: na outra a carta de tarô. Sobre tudo isso, superpõe-se uma camada cronológica: o tempo de cada caligrama, as veladas que cada um deles implica, o sonho e a insônia congelados na fração do corte, lâmina saída do fogo gélido, polaridades dissolvidas, prontas a permitir a aceitação. A força centrifuga dos caligramas deve muito à disciplina que se insinua entre os encaixes das letras, ao quanto de aceitação às linhas de força naturais do poema deixou-se submeter essa precisão milimétrica, de forma a trabalhar uma pela outra num estado de colaboração entre os hemisféricos do cérebro detonador do equilíbrio meditativo, mesmo no receptor, já que a disciplina não se esgota no intervalo extático e isolacionista de criação porque passa o autor, mas desliza para a obra e contamina a quem a percebe e por ela se deixa contaminar. Daí as simetrias que os caligramas apresentam. Parafraseando um poema: é geometria, mas descabelada. Nascem as simetrias não do desejo de tornar palavra o que é relação ou potencial, mas antes de perceber e acenar como o que há de espelho e poço em cada palavra, de confirmar que os signos verbais são elementos genésicos da matéria.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Projeto sonoro de Marcus Salgado.


Marcus Salgado,sessão de escrita criativa com o poeta Sergio Lima (São Paulo 2006).

Para olvir:http: www.sendspace.com/file/gkh1ng

terça-feira, 30 de junho de 2009


O UNIVERSO/INTELECTO DE KONRAD ZELLER
OU:`O QUE SE MANIFESTA:
VISÃO DO QUE NÃO SE MANIFESTA.`*
Por: Deusdédit Ramos de Morais

São Paulo, 03 de Agosto de 2005

“A arte permanece como o único veículo capaz de expressar um aspecto da natureza do humano, em tempos qualitativos além do compasso da razão, propagando a idéia de que no humano há algo mais do que o mortal”.

Eddie Wolfrau

Enigma: palavra chave. O olho vazante despejando-se sobre o universo-invenção-intelecto de Konrad Zeller, este demiurgo criador de verdades e formas, artista meticuloso, intimista e de vôos alquímicos que transpôs todos os limites estabelecidos pelas consciências plantadas que costumam reproduzir-se em arte convencional, execivamente postas no real, porem travestidas de expansivas dos limites reais conforme as conveniências momentâneas de um sistema de coisas globais.

Prestidigitador? não! Konrad Zeller busca a cada nova realização falar-nos explicitamente da totalidade do humano, da imensidão mais que mar contida neste. O ser mais que cabeça, tronco e menbros.

Surrealista? sim! Na medida em que pede o surrealismo, sem as limitações formais impostas a escolas artísticas ou existenciais, trabalha única e exclusiva com a liberdade do ser, abraçando os desejos e os sonhos deste que são matérias lapidares de suas collages, caligramas ou desenhos que, deste modo, surpreendem-nos, espanta-nos e assoma-se ao olhar de mirada inicialmente indivizível.

A influência do corpo, o castelo que é o corpo, o homem que é o ar!

O problema da memória é o problema da arte?**Não em Konrad Zeller, pois em suas reslizações “ o jeito de olhar é o jeito/expressão do ser”, como queria Sérgio Lima em “O Corpo Significa” de 1976. Em Konrad Zeller fica-nos sempre evidente que ao olho do artista livre, atrelado a uma gama de referências que este artista permite-se usar, e que não se circunscrevam somente 'a lógica apreendida da mitilogia ocidental – leia-se greco-romana, nórdica e anglo-saxão-, mas que engloba toda experiência humana na terra, é sempre ícone qualitativo essencial em suas realizações, pois, como afirmou sabiamente Vicente Ferreira da Silva, “isoladamente nada existe: é coexistir”.Numa frase o entendimento despido de pernosticismo de um artista singular que vem fazendo por merecer um olhar mais atento, visto que parte da natureza e como esta, segundo Heráclito, ama
ocultar-se(...).

*Anaxagore
**Jorge Luis Borges

sexta-feira, 19 de junho de 2009



www.umbralsecreto.com.cl

terça-feira, 16 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

A vida vertiginosa dos signos.


A vida vertiginosa dos signos - Marcus Salgado

A vida vertiginosa dos signos é uma coleção de ensaios sobre os mais diversos temas: surrealismo; literatura e arte da belle époque; música eletrônica; afrofuturismo; arte erótica; drogas; ocultismo etc.

Com capa assinada por Konrad Zeller e oito collages assinadas por artistas plásticos pertencentes ao Grupo DeCollage (baseado em São Paulo) e com ensaio fotográfico de Su Suhara, a obra transita e interessa aos pesquisadores de literatura, artes plásticas e semiótica pela ênfase tanto na montagem dos textos como na informação visual – aspecto raramente explorado pelos autores de crítica e teoria literária e aqui trazido como um dos eixos de articulação da própria obra.

É um livro-caleidoscópio, exploração do ensaio em suas possibilidades múltiplas, desdobrando vasto território cujos limites se encontram entre o discurso crítico-historiográfico e o discurso poético, num registro pendular entre reflexão individual e criação coletiva. Nesta estrutura narrativa em dispersão são implantados textos de maior elaboração teórica, poemas, criações coletivas, um ensaio fotográfico, traduções etc., entremeados por ilustrações que dialogam abertamente com os textos. Com apuro gráfico que ressalta o prazer da leitura, A vida vertiginosa dos signos consegue ser, ao mesmo tempo, um livro de crítica literária e um livro erótico.

DADOS SOBRE O AUTOR

MARCUS SALGADO nasceu em São Paulo (1972) e mora no Rio de Janeiro. Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde lecionou curso de extensão sobre a literatura brasileira do século XIX. Investiga as ligações entre os movimentos artísticos do fim do século XIX e as vanguardas do século XX, bem como suas ressonâncias sobre a pós-modernidade. Participante do grupo de pesquisa “Ressonâncias do decadentismo na belle époque tropical” (CNPq). Editor da revista eletrônica www.rizoma.net. Membro do Grupo DeCollage, composto por escritores e artistas plásticos, sediado em São Paulo. Além da Literatura, explora as relações entre música e linguagem eletrônica, tendo participado de importantes festivais de cultura digital: Mídia Tática Brasil (São Paulo, 2003); Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE (São Paulo, 2003); Hipersônica (São Paulo, 2003); Isto é Música (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio, 2004).

segunda-feira, 18 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Poemas del Livro - Madre-Perla.

Un silencio visual


A Katerina Volcov


Veo los soles ponerse en su rostro que guardo en frascos de perfume

Me roban las acaricias que te hago entre mis sabanas frías

Contemplo el objeto hasta lograrte ver pasar entre sueños

Componiendo una pintura de mis pensamientos



Siempre acaricié los sueños por detrás con la imagen de la luna escondiéndose



El tiempo desvanece los ojos gastados por la edad


Mi deseo de su voz susurrante en mi oído

Mi deseo de los recuerdos de sus curvas

Mi deseo de su expresión contemplando el amor

Mi deseo de su despertar a mi lado paralizando el tiempo

Mi delicioso instrumento suave de Hipnos corporal



El egregore de fascinio sostiene la campana oculta de la divina

Lógica de sus senos indivisibles en la consumación de los tiempos

Las palabras no tienen sentido sin sus labios carnosos de mariposa mágica

Extendida con su postura delicada de mujer oculta

La rigidez de su rostro disimula los deseos más penetrantes detrás de las cejas perfiladas



Lo que creías no tiene fin, los naipes se deshacen en las copas de nuestro vino


Eres el temblor de la noche que me enmaraña, bajo tus ojos de extranjera

Así tan tierna como tú el deseo encantador de tus piernas al caminar

Y sé que mi pequeña Buenos Aires está aquí, caminaré toda las noches por la ciudad

Vendrás a hacerme compañía, sin embargo, látigos testigos aunque respire

Como la luz de una cavidad este poema se difunde por un segundo más aunque no lo sepa



Pueda partir sin saber si es hoy o mañana, desperdiciados por fantasías que no tienen fin.
Madre Perla


En la cumbre atravieso sus sueños de mujer todas las noches

Perfumando sus curvas sedosas de hidra escarlata

Rompiendo espacios en el teatro de maniquíes estupendos

Te tomo en los brazos para que salgamos a flotar por tierras

Como si fuera sólo un sueño

Alumbrado por linternas rojas en la plaza de la Libertad



Bajo sus huellas una lechuza nos espía entre sábanas ardientes

Supo de nuestro calor donde se confunden

Nuestros cuerpos su semejanza hasta tornarse apenas uno sin límite

Plumeros conspiran a nuestro favor con Erik Satie al piano

Tomemos de asalto las imágenes según las notas melodiosas

Completando los íconos vacíos de esta atmósfera mi amor



Siento el aroma perfumado de hoja fresca al tocar sus labios

En un segundo pestañar de mis ojos cristalinos asoman los apuntes

En el juego de espejos mi realidad forjada en su fantasía oculta

En nuestros recuerdos translúcidos nos encontramos todas las noches

Por caminos que la ciudad nos fotografía como ángeles majestuosos

Nuestra apariencia conmueve a los peldaños de los amantes papel



Engranajes ópticos dispuestos se acarician al otro lado de la orilla

Cuando estoy suavemente dentro de ti madre–perla rosada

Veo brotar sus ojos sostenibles entre vuelos fugaces de amante

El sol se refugia entre sus mejillas rociadas donde ya no durarán

Un estallido más de caracoles en la noche que yo propongo

Mi voluntad se hará pequeña frente a los horizontes de una estrella



El tiempo es cómplice presente tiernamente

Nosotros nos difundimos bajo la noche hostil, descubriré los secretos que escondes

Delante del espejo mágico tiritan en un vacilo sus caderas oscilantes

Te confundo con mi realidad en el viaje hacia adentro

La perfección siempre desnuda del lápiz ante el poema

Frente a su cabellera deshecha mis manos elegantes de araña

Deslizan sobre su piel al toque mágico de sus senos Afrodita

De una pintura Renacentista imaginada en mis sueños

Revolotean los cuadrantes dispersos una laguna entre pensamientos

De esta danza fugas enredadas en un torrente brasero hermético

Soy el pájaro violador que te hace mover con expresión

Movimiento semi-automático de golondrina recostada en la alfombra del sueño
En la oscuridad oigo tu voz




Si el ojo de fondo te atrapa en el tiempo

Mostrando en la ciudad desértica

Como caer con las manos atadas

En los rincones de los refugiados del sueño despierto

Entre la niebla arqueando sus piernas en torno de mi cintura

La oscuridad tragándose mi semblante de un viaje

Espejos huracanes desprovistos de linternas verdes

Sostenidas por mariposas lluviosas de nieve ardiente

En tus labios de terciopelo se madura el fruto

Recuerdos de tu piel que huele a barniz

Ultrapasando tiempos lejanos de quien me hizo soñar despierto

Delante del espejo atrapado hacia adentro

Caminos recorridos en los contornos de tus piernas

Sedientas de mi vitalidad perfumada de ángel

Los apuntes tiritan delante de las hojas de papel

Gruñendo delante de dos gatos negros que me interrogan

Atrás de las paredes de vidrio ¡aun no lo sé!
Almohada Somnífera en el Espejo



En las huellas burbujea el equilibrio del silencio, la sensualidad

Sus senos ornamentales canal de Ágata afrodisíaco

Empleada en mis dedos balanza ikebana corazón

Pequeñas badaladas de Lilith en la leve superficie lunar

Sensibilidad vibrante rítmica armoniosa del abanico mágico



¡Estoy acostumbrado a beber los sueños espumantes!

¡Estoy soñando una vez más con los rayos de luz y agua lustral!



Enredado en el telar de su cabellera ondulada sobre mi cama

Burbujeante bajo la mirada de mis ojos calcinados

Oscila en la oscuridad el poema que es hecho

Por intervalos regulares con la superficie polarizada

Su cuerpo moviéndose como magnolia celeste y nocturna



El reflejo ascendente cristalino en la curvatura del confín del sueño

El extremo de los polos, uno y un paso más adelante
Los labios ardientes en la tierra boreal
El mundo imaginario colgante de su espalda petalina



Tejiendo perfumes excitantes, almohada somnífera en el espejo

Brota desnuda la estrella en la mirada de sus ojos bajo los míos

Su doble imagen, la repetición del sueño por todas las noches

La fuga del sueño escondido en violines compaginados

En las hojas verde oliva de los libros crepusculares de los caracoles



El vuelo fugaz de la amada raptada en la piedra angular sobre la mesa

Sostiene al cometa tintero que viaja en mi pecho, plumas de acero

Rajando imaginarios trazos que se equivocan

La mirada hacia dentro, la escritura en blanco, las palabras sin voz

La búsqueda contínua de las ilustraciones en mis libros viejos



La presencia translúcida en forma oculta
El emblema sagrado revela lo intocable al otro lado

El reflejo ya no se traga a nadie

El equilibrio descrito en el pedestal, la iniciación



En la caja de cristal guardo los recuerdos del sueño

El deseo iniciado en la ternura complaciente de su imagen

Que se traga la noche, robándole los ojos al sueño

Esos rayos de luz masificando los planetas pendientes

Reflejo despiadado que pasea ensueños a lo largo de la noche
Isla de ensueño



Del mar intransponible ante la visión

Se pierde en el silencio de la humedad resonante

De mis ojos

Una laguna de estalactitas insustentable

Magnitud del mirar

Perfumado por licores convulsivos

Resplandecientes de su piel

Y de su piel convulsiva

El mar se deleita en un porvenir

Intocable de un mirar despejado

Se estremece en el encuentro de vasos

Tangibles de porcelana.
Composición del Primer Sueño



Soy un náufrago en la composición del primer sueño

Soy un arco lunar silencioso de un corazón emplumado

Soy el centro, creación exuberante en el oratorio diamante

Donde el reloj lujoso despega y despierta

En arpegios salpicados a mis ojos de gato negro



Si las estrellas hirvieron y cayeron

Si las aguas flotaron en trepaderas

Si las tenazas tiemblan frente a los ojos

Si los engranajes trizaron y callaron al tiempo

Si la presencia se hizo nada ante el sueño



Soy un náufrago en la composición del primer sueño...

sábado, 2 de maio de 2009

Do reverso do olhar.


Este 3 de Mayo se inaugura en la ciudad de Coimbra en Portugal, la exposición internacional del Surrealismo “Do reverso do olhar” (La mirada inversa) Una muestra que habla de la vigencia de este movimiento que sale a la luz en el año 1924, con el Primer Manifiesto escrito por Breton, y que se mantiene con muy buena salud y en constante expansión, hasta el día de hoy. Esta muestra es convocada por El Centro Cultural de Coimbra, y patrocinada por el ayuntamiento de la ciudad. En esta ocasión se presentarán todos aquellos artistas, literatos y pensadores, que están vigentes desarrollando, y continuando con las actividades y el pensamiento que impulsaran en los años 20 del siglo pasado, hombres como Breton, Ernst, Miro, Matta, y tantos otros, por lo que estamos hablando de la presencia en esta, de la cuarta y quinta generación surrealista.

Participan más de un centenar de obras de artistas visuales, que incluye el catalán Joan Miro, Fernando Arrabal de Francia, Jorge Camacho de Cuba, Grupo Surr de Paris, Enrique Lechuga de México, Virginia Tentindo de Argentina, Konrad Zeller y Alex Januario de Brasil, Susana Wald de Hungria, Michel Zimbacca de Francia entre otros. La exposición internacional de surrealismo que la Junta de Coimbra celebrará a partir de mayo de 3 a 28 de julio de 2008." La mirada inversa- la exposición internacional del surrealismo" también se pretende rendir homenaje a los portugueses que se unieron a este movimiento fundado en los años 20 del siglo XX por el poeta francés André Breton, donde artista como: Cruzeiro Seixas y John McLaughlin, este último muerto ya hace un año. Introducen el surrealismo en las artes visuales portuguesas, las cuales siguen siendo representadas a través de las obras de Abrunheiro, Alfredo Cruz, Isabel Meyrelles, Santiago Ribeiro, Miguel de Carvalho, Raul Pérez, Antonio Carlos Pimentel y Calvet.A. Esta muestra se publicará en tres salas de exposiciones del ayuntamiento, una en el Museo de la Ciudad de Coimbra, en el Edificio Chiado Museo de Coimbra, y dos más en la Casa Municipal de Cultura. En esta exposición se exhiben obras de varios artistas contemporáneos pertenecientes a este movimiento, provenientes de Brasil, Santiago, Chile, Argentina, Dominicana República, México, EE.UU., Canadá, Francia, Holanda, Reino Unido, República Checa, Turquía, Grecia, entre otros países. Filipe Carvalho, el Departamento de Cultura de la Ciudad de Coimbra, dijo a la agencias periodísticas Lusas que surgen los contactos con la hija de André Breton, Elléouet-Aube Breton, para estar en la exposición con su trabajo, y proporcionar algunas obras de su padre, el fundador del movimiento surrealista, el que actualmente está presente en todo el mundo, en general, este está organizado en pequeños grupos, o "células" que tienen obligaciones individuales y colectivas, como la organización de eventos, incluyendo exposiciones, homenajes o evocaciones. Y una de esas formas de ampliar la difusión de sus actividades es a través de revistas independientes como por ejemplo: “Derrame”, “Surr”, "Tortue et Lievre", "Infosurr", "Pleine Marge", "Superior Inconnu", "Brumes Blondes" o "Estix".
En esta oportunidad se podrán apreciar además, cultores de estas nuevas generaciones, que han incorporado los nuevos medios de creación, como técnicas digitales, videos, instalaciones, poemas objetos, que han hecho uso de las nuevas materialidades, y han dado a este movimiento, nuevos lenguajes, y soportes, para desarrollar con mayor profundidad la búsqueda de lo onírico, la metafísica, y el absurdo, dando una mayor amplitud de propuestas, las que eran impensadas o inexistentes hace un par de décadas.En esta ocasión, estarán presente participantes de todo el mundo, y por supuesto habrá una presencia de chilenos, que son encabezados por el grupo Derrame, el cual lleva trabajando 10 años en torno al rescate, divulgación y permanencia de este movimiento en estas latitudes, a través de su revista homónima, la cual espera ver nuevamente editado su nuevo ejemplar Derrame 8 para mediados de este año, también se contará con la presencia del destacado artista y poeta Ludwig Zeller, el más celebre de los chilenos presentes en esta muestra quien actualmente está radicado en México, con una vasta obra y un número importante de publicaciones, este legendario surrealista chileno, participó activamente en el Movimiento Phases (ver Escaner Nº 75) , Grupo que estuvo exponiéndose en Chile en Agosto del año 2005, junto a Derrame, en Galería Artium y en la Galeria de Arte Contemporáneo Centro Norte.Se encuentra presente otro chileno de trayectoria, Jorge Leal Labrín, quien desde hace mucho tiempo viene trabajando intensamente, específicamente en Europa y Latinoamérica.Cabe destacar la participación de los artistas latinoamericanos, con la presencia del celebre cubano Jorge Camacho, que reside de hace unas décadas en Francia y España, y de Virginia Tentindo artista argentina que reside en Paris hace 50 años, Victor Chab y Gladis Gomez, también de Argentina, así como Jorge Kleiman.Exponentes de Brasil, Colombia, etc, la mayoría agrupados en torno al grupo Sonámbula (www.sonambula.com) que es animado desde Canadá, por el artista y músico Enrique Lechuga.

ANTOLOGIA DE POESIA BRASILEÑA.



ANTOLOGIA DE POESIA BRASILEÑA

A Antologia de Poesia Brasileña é uma edição da Huerga Y Fierro de Madri e foi organizada por Floriano Martins e José Geraldo Neres.
Esta antologia, em suas quase 300 páginas, oferece ao leitor um raro momento de convívio com uma consistente diversidade estética da jovem poesia brasileira, notadamente dos poetas nascidos a partir dos anos 50. Organizada por dois poetas, Floriano Martins e José Geraldo Neres, constitui uma justa panorâmica que abrange autores de várias localidades do país. São os seguintes os poetas publicados: Lucila Nogueira, Glauco Mattoso, Adriano Espínola, Beth Brait Alvim, Contador Borges, Donizete Galvão, Floriano Martins, Nicolas Behr, Jorge Lucio de Campos, Vera Lúcia de Oliveira, Rubens Zárate, Ademir Demarchi, Ademir assunção, Leontino Filho, Marco Lucchesi, Weydson Barros Leal, Antonio Moura, Maria Esther Maciel, Rodrigo Garcia Lopes, José Geraldo Neres, Viviane de Santana Paulo, Alberto Pucheu, Fabrício Carpinejar, Salgado Maranhão, Sérgio Cohn, Rodrigo Petronio, Konrad Zeller, Pedro Cesarino e Mariana Ianelli. Como diz um dos organizadores, Floriano Martins, logo no prefácio: "Nossa preocupação principal foi a de apresentar uma antologia livre de vícios. Há poetas de tonalidades distintas, um sopro muito variado e expressivo da poesia brasileira, nomes de poetas que estão em formação e outros que já encontram um lugar próprio reconhecível. É uma poesia em curso, como deve ser toda poesia. Estes nomes não representam toda a poesia brasileira, mas sim um de seus rostos." O livro foi traduzido por um grupo de vários países, sempre tendo em conta este ato solidário de reunir várias pessoas em torno de um mesmo projeto. Assim que é foram convidados tradutores de países como Argentina, Costa Rica, México, Venezuela, Peru e inclusive brasileiros. São eles: Adalberto Arrunátegui, Alfonso Peña, Aníbal Cristobo, Antonio Alfeca, Benjamin Valdivia, Carlos Osorio, Eduardo Langagne, Floriano Martins, Gladis Basagoitia Dazza, Luciana di Leone, Margarito Cuéllar, Marta Spagnuolo, Paulo Octaviano Terra, Reynaldo Jiménez e Tomás Saraví. Vale ainda registrar que a edição foi substancialmente enriquecida pela presença do artista plástico brasileiro Hélio Rola, que comparece com uma extensa obra gráfica interior, além de assinar a capa.

Sobre um abismo.


A Escrituras Editora, dentro da Coleção Ponte Velha, edição apoiada pelo Ministério da Cultura de Portugal e pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), publica Sobre um abismo, de António Barahona, organizado por Floriano Martins, com prólogo de Maria Estela Guedes e ilustrações de Konrad Zeller.

Esta antologia foi organizada a partir dos três volumes da Obra Poética do poeta: Noite do meu inverno (2001), Pássaro-Lyra (2002) e O sentido da vida é só cantar (2005), e inclui ainda, a pedido do autor, um poema dedicado a Mário Cesariny de Vasconcelos. Barahona revisou intensamente sua poesia e os volumes aqui referidos alteram a estrutura de seus livros, deslocando poemas de seus sítios originais, modificando-os, emendando-os, reescrevendo-os, além de incluir inéditos e dispersos.

António Barahona escreve como um profeta e será preciso dar-lhe atenção, pois desde sempre foi em meio à loucura que irrompeu a Palavra mais constitutiva. O fato de lhe negarmos razão não significa que elabore nas trevas, significa que ele está no outro da nossa rasa racionalidade. Fé não lhe falta e é sincera, mas a fé é uma agitação interior. Barahona ama tanto a Cristo como Muhammad Rashid amou a Allah, dois nomes para o mesmo Desconhecido. É para O encontrar que se senta aos pés de um padre ou de um imã-tala, e continuará, porventura, a sentar-se diante de outros mestres, de outras religiões, enquanto viver. O que fica para trás, quando se ergue, não é Deus, sim a religião. O que à frente avança, quando a religião desmorona-se, é a Poesia, lugar de assombro em que também é possível procurar Deus, e até encontra-Lo. É aqui a Pátria, é Deus aqui, aqui a Família Gramática.

Sobre o autor:
António Barahona nasceu em Lisboa, a 7 de janeiro de 1939. As suas obras exploram preferencialmente os domínios do sonho e do misticismo e revelam, normalmente, uma religiosidade explícita. A paixão pelo sânscrito levou-o ao Oriente para estudar esta língua. Em sua bibliografia há mais de 50 títulos publicados em mais de 40 anos de Literatura.

Sinopse

Esta antologia foi organizada a partir dos três volumes da Obra Poética do poeta: Noite do meu inverno (2001), Pássaro-Lyra (2002) e O sentido da vida é só cantar (2005), e inclui ainda, a pedido do autor, um poema dedicado a Mário Cesariny de Vasconcelos. Barahona revisou intensamente sua poesia e os volumes aqui referidos alteram a estrutura de seus livros, deslocando poemas de seus sítios originais, modificando-os, emendando-os, reescrevendo-os, além de incluir inéditos e dispersos.António Barahona escreve como um profeta e será preciso dar-lhe atenção, pois desde sempre foi em meio à loucura que irrompeu a Palavra mais constitutiva. O fato de lhe negarmos razão não significa que elabore nas trevas, significa que ele está no outro da nossa rasa racionalidade. Fé não lhe falta e é sincera, mas a fé é uma agitação interior. Barahona ama tanto a Cristo como Muhammad Rashid amou a Allah, dois nomes para o mesmo Desconhecido. É para O encontrar que se senta aos pés de um padre ou de um imã-tala, e continuará, porventura, a sentar-se diante de outros mestres, de outras religiões, enquanto viver. O que fica para trás, quando se ergue, não é Deus, sim a religião. O que à frente avança, quando a religião desmorona-se, é a Poesia, lugar de assombro em que também é possível procurar Deus, e até encontra-Lo. É aqui a Pátria, é Deus aqui, aqui a Família Gramática.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SAMBHOGAKAYA - Projeto sonoro de Konrad Zeller e Renato Sousa.

Poema do livro - A mulher púrpura

A mulher púrpura
Homenagem a diva desejada



El sueño de la mujer
Sin pruebas undidas en lunas
Pendientes de mis manos que
Sostienen los pajaros sonámbulos nocturnos

.......................................................................
Como ágata no ventre oscilante de
Plagios carnudos e constelações
Flamejantes d'espelhos maravilhados
Entreaberto em sulco linear
Imperceptível a cauda auréola esmaltada
Convulsivo de teu beijo sólido transcendendo
Sonhos odoríferos destas
Triunfantes máscaras de baile diamante
Apoteótica a curvatura da lua em seus seios
Rajada, violenta expressão voraz do corpo perolado
Desesperado odor cabalístico de velhas áureas de
Perfis alados, formulando ritos virginais pelas
Quais transita o nervo óptico
Com prouxa claridade etéreas em dolorosos
Cortes de suas meias
Neste rito de lábios de marfim vermelho fogo
Vulva Victoria, triunfante em relva de sangue aberto
Colina perfumada de caminhos arredondados de
Pernas torneadas ao deleite dos desejados
Das suas coxas louras
Alucinante vórtice de ritual enigmático
Destas costas plataforma do desejo de lábios vulcânicos
Mar de espuma esmeralda em paredes
Úmidas desta caixa resonante de
Bromélias defloradas em chuva de pêlos frescos
Como a sensualidade dos seus movimentos
Nupciais em nuvens correntes nos lábios maravilhados
O beijo desejado em seus olhos verdes declinam a fantasia
Da sua pele forjada e plajada todas as noites
Num vôo secreto do pássaro real na
Captura fenomenológica na composição das
Aranhas soníferas, entre os olhos de uma virgem
Enigma pictorico de ritos ascendentes
Mar de outono espumante de longínquas
marés cristalinas idealizadas e sonhadas
Pela mulher diva
A mulher desejada
A mulher mariposa
A mulher que corta seus dedos
A mulher volúpia refeita em leite de
Lânguidas cascatas espirais de plumas
Tecidas em nuvens espontâneas
Resplandecente seqüestro de seus lábios
A provocação líquida das abobadas tenebrosas
De uma conjuntura seqüencial de
Gozo opulento
Em lábios de damasco captado
Maravilhosa seiva em seus movimentos da majestosa
Mulher púrpura do ventre aveludado
Tuas coxas trêmulas em espumas por vir
De marés cintilantes de plágios sonhados
Desta gruta de Europa que gira movimentando-se
Com expressão mística em arpejos de
Meus dedos em sua plendorosa cavidade
Em recortes de cálamo a cauda celeste
Percorrida por escadarias entreabertas
Hidromel ornamentado em branca luz psíquica e
Vertiginosa elevação sonora de suspiros na manta
Ondulada de cachos d`esmalte
Prontificados em frescos tentáculos na lúxuria
Discreta de incensos fecundados gradativamente
Em profunda harmonia do seu ouvido cristalino de sândalo
Calcinado por efêmeras delirantes de seus cílios
Compaginados por folhagens de campanário crepuscular
Em grãos de areia riscada no ar
Ardentes ilusões fascinadas de minutos em seu quadril
Brota relva de conchas encaracolada suspensa e adornada
Por fúcsia no hangar dos amantes ametista
Desenhado em cânfora colar mascavo
Descrito no passar das pernas
Formação láctea dos grandes seios em galope Andaluz
Afrodisíaco de duas luas craqueladas em
Saborosa delicate-se da mandíbula de fogo
Escorrido na indivisivel ornamentação
Frontal de papoula de fósforo cravejada
Num luminoso estandarte.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Poemas do livro - Oratório colvulsivo de Europa

Oratório crepuscular de Saturno


Suas pernas cifrada em grafismo de coral entumescido
Desvendadas e dispostas sobre cabaças da Kashimira
Pulsando a latitude eclíptica de enaguas
Mediterrâneas em frascos de âmbar
Delineando as curvas acetinadas do oratório
Crepuscular nos áneis de Saturno
Estourando esprei de polém na junção de sua nádegas
Defrontadas em notas continuas de
Dimensões cíclicas de suspiros perpendiculares
De seus olhos emblemáticos em
Volta do meu corpo, Amando te.
Dorso tumefacto d`espelhos solares



Seus olhos oligofóticos de superfície marinha
Circundam a silueta com as mãos transformando as
Em gêiser de magma roseo-pupúreo ao toque borbulhante
Tecendo no dorso tumefacto d`espelhos solares
Esconde-se a musa sonhada e banhada em mulso
Secular de relicários esvoasantes, sua cabeleira
Fresca arqueada em fonte austral de laminas
Acondicionadas em caixa reluzente de pêlos pubianos
Ecoando bem baixinho sussurros atrás do espelho
Os labios umedecidos, fragmentados em escala de coral
Espumante na meia taça de um bojo maravilhoso de opala de fogo
Os corpos celestes entre-laçando-se em plumas
Aromáticas de equilíbrio linear da cópula desejada
Oscilando em movimentos extasiados
Radiações do majestoso quadril de iniciação circular.

Corpete de prata



Envolto em seus cachos de tule o toque de meus

Dedos cerimoniais em movimentos delineado

Corpete de prata revestida em brasa forjada

Acetinada em falésia de trufas paralelas dos meus

Sonhos prolongados no bater de cada

Onda luminosa das cristaleiras de suas

Costas maravilhadas ao toque desejante

Móbiles exteriores ofegantes em volta

Do seu corpo de ninfa Amazônica


O tempo está traçado nas fitas brancas que

Prendem as meias de suas pernas


Pendulos dispostos em meridianos violetas de

Contornos aprofundados e ramificados em macrame

De duas luas refletidas em meus olhos

Vitrificados por fragmentos de junções estasiasticas

De movimentos circulares dos corpos cerimôniados

Em pulsante tremulação conquistada em torno da noite

Meu amor...